O processo de julgamento de Combs, em decorrência de acusações de crimes sexuais, terá início com a seleção do júri programada para o dia 5 de maio.
Por décadas, Sean “Diddy” Combs foi uma das figuras mais extravagantes e influentes do mundo da música. Agora, aos 55 anos, o magnata em queda — que há apenas três anos tinha um patrimônio estimado em cerca de US$ 1 bilhão — vive uma realidade completamente diferente: circula discretamente pelos corredores e salas do sistema de justiça federal, com os cabelos e a barba, antes pretos, agora grisalhos.
Oito meses após ser preso no saguão de um hotel cinco estrelas em Manhattan, Combs, atualmente identificado como detento 37452-054, será julgado no tribunal do Distrito Sul de Nova York, acusado de extorsão, tráfico sexual e outros crimes. As acusações envolvem alegações de abuso contra diversas pessoas ao longo de sua carreira. A seleção do júri está marcada para o dia 5 de maio, e o julgamento deve se estender por aproximadamente oito semanas.
Apesar da gravidade das acusações, Combs mantém uma postura desafiadora e continua negando qualquer envolvimento em irregularidades. “É triste... Eu sou o Puff Daddy na cadeia”, declarou ele em uma ligação telefônica vazada, feita a Kanye West em março, direto do presídio.
Conhecido por um estilo de vida luxuoso, regado a festas e champanhe, o artista agora está detido no 4 North — uma unidade estilo dormitório localizada no quarto andar do Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn — onde divide o espaço com cerca de 20 outros presos.
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