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Mais de 100 médicos angolanos darão início à sua formação em Portugal em maio.

O estágio iniciará em 5 de maio, como resultado de um protocolo de cooperação firmado em fevereiro entre as duas nações.





Um grupo de 117 médicos angolanos dará início a um estágio em Portugal a partir de 5 de maio, conforme previsto no protocolo de cooperação firmado em fevereiro entre os ministérios da Saúde de ambas as nações, conforme informado por uma nota da entidade portuguesa.

Os 117 médicos angolanos, atualmente na etapa final da especialização em Medicina Geral e Familiar, irão participar de um estágio observacional de três meses em diversas Unidades de Saúde Familiar (USF) em todo o país, conforme divulgado em um comunicado enviado à agência Lusa pelo Ministério da Saúde de Portugal.

"O estágio será centrado em aspectos essenciais, tais como a estruturação e administração dos Cuidados de Saúde Primários, logística e abastecimento, serviços farmacêuticos, além da monitorização e avaliação de indicadores de saúde e da integração dos cuidados", conforme elucidado na nota.

Os profissionais de medicina serão recebidos por 16 instituições situadas em Portugal continental, proporcionando-lhes a oportunidade de acompanhar e observar o funcionamento dos serviços em colaboração com as equipas locais. Este conjunto de 117 médicos faz parte de um contingente mais abrangente de 630 profissionais de saúde angolanos, que abrange médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica.

Esses profissionais participarão de estágios em instituições de saúde em Portugal nos próximos meses, conforme estipulado no Protocolo de Cooperação assinado a 25 de fevereiro entre os ministérios da Saúde de Portugal e de Angola, com o propósito de promover a formação de recursos humanos na área da saúde.





“O estágio configura uma valiosa oportunidade para a troca de experiências e a disseminação de boas práticas, especialmente em um período em que Angola busca consolidar a cobertura universal de saúde, enfatizando a formação contínua de seus profissionais e uma abordagem focada nos cuidados de saúde primários”, destaca a nota.

"Esta iniciativa representa um indício inequívoco da colaboração entre Portugal e os sistemas de saúde de nações em condições de vulnerabilidade, solidificando os vínculos históricos, técnicos e institucionais entre ambas as nações", conclui.

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