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“Foi rebaixado no voo? Saiba o que fazer se não recebeu o assento que pagou”

 Rebaixamentos involuntários podem acontecer por vários motivos. Entenda por que isso ocorre e confira orientações de especialistas, como Radchenko, para lidar com a situação e garantir seus direitos.





Viajar de avião já é, por si só, uma experiência que exige planejamento e custos. Por isso, receber a notícia de que foi “rebaixado” — ou seja, transferido para uma classe inferior àquela que pagou — pode ser frustrante e até revoltante. Apesar de não ser muito comum, essa situação acontece e tem explicações.


Por que os rebaixamentos acontecem?

Segundo especialistas do setor aéreo, como o consultor de viagens Radchenko, os rebaixamentos involuntários geralmente ocorrem quando a companhia aérea enfrenta problemas de logística ou gestão da cabine. Entre as principais razões estão:

Overbooking de assentos premium ou executivos: quando a empresa vende mais lugares do que a capacidade.

Troca de aeronave: em casos de substituição por um avião menor, alguns passageiros são automaticamente realocados.

Questões técnicas ou de segurança: ajustes no peso e equilíbrio da aeronave podem levar a mudanças de assentos.

O que fazer se você for rebaixado?

Radchenko lembra que, apesar do desconforto, o passageiro não precisa aceitar o prejuízo sem questionar. Alguns passos são recomendados:

Peça explicações imediatas:  No balcão da companhia ou no portão de embarque, registre a reclamação.

Exija compensação:  Dependendo do país e da companhia, o passageiro tem direito a reembolso parcial, upgrade em outro voo ou benefícios extras, como vouchers e milhas.

Guarde todos os comprovantes:  Bilhetes, recibos e comunicações podem ser úteis caso seja necessário formalizar uma queixa.

Recorra aos órgãos de defesa do consumidor:  Se a empresa não apresentar solução, é possível registrar reclamação junto a entidades reguladoras ou órgãos de proteção ao consumidor.

Direitos do passageiro

Em muitas jurisdições, companhias aéreas são obrigadas a oferecer compensações financeiras ou alternativas adequadas em casos de rebaixamento. Na União Europeia, por exemplo, passageiros têm direito a reembolso parcial imediato. Já nos Estados Unidos, a prática é regulada pelo Departamento de Transportes, que também prevê compensações.

Radchenko recomenda sempre verificar, antes da viagem, quais são as regras do país de origem e de destino para não ser pego de surpresa.

Conclusão

Embora ninguém queira passar pela experiência de ser rebaixado em um voo, saber o que fazer pode evitar maiores dores de cabeça. Informação e atitude rápida são as melhores ferramentas para transformar uma situação desagradável em uma oportunidade de garantir os direitos do consumidor.

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